quarta-feira, 30 de abril de 2014

Be the best to yourself

Acho incrível como a vida te proporciona altos e baixos. Sempre.
Pode parecer papo de bêbado em bar, mas quando você acha que a sua vida ta perfeita, o "universo" vai lá e te dá uma rasteira. Tu cai de bunda no chão e sem força pra levantar, mas ele te proporciona uma mãozinha e te coloca em pé de novo, pronto pra chegar ao topo novamente.
Pode ser que demore, pode ser que essa sua "estadia" no fim do poço dure apenas alguns dias (mesmo que sejam apenas alguns dolorosíssimos dias), mas você vai se levantar, tirar essa poeira de tristeza, insegurança e medo e seguir em frente, confiante, pra buscar o seu lugar ao sol. Não seja seu próprio inimigo, seja o seu próprio amigo que só quer seu bem.
Mesmo que pareça que a sua vida já deu o que tinha que dar, que você chegou o mais fundo possível, mas, se do chão não passa, faça dele o impulso pra se levantar. Você  consegue, você pode, você merece e é capaz. Mesmo sendo clichê, é uma verdade incontestável: você é quem você é. Você precisa de si mesmo. Você é o melhor pra você mesmo. Então seja o melhor!

sábado, 26 de abril de 2014

'I didn't want to be a slave to the way I feel about you...'

"I've loved you since the first time I saw you. I think I was twelve. It took me three years to pluck up the courage to speak to you. And I was so scared about the way I felt, you know, loving a girl, So I learned how to become a sarcastic bitch to kind of feel normal. I screwed guys to make it go away, but it didn't work. When we got together it scared the shit out of me. Because you were the one person who could ruin my life. I pushed you away. I made you think things were your fault. But really I was just terrified of pain. I screwed that girl, Sophia, to kind of spite you for having that hold on me, and I'm a total fucking coward because I got these tickets to Goa for us three months ago, But I, I couldn't stand... I didn't want to be a slave to the way I feel about you, can you understand? You were trying to punish me back and it's horrible. It's so horrible, because really... I'd die for you. I love you. I love you so much, and it's killing me."
                                                                    (Naomi to Emily - Skins 4x08)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Let me let you

Me desculpe por vir aqui essa noite, dizendo que te amava e que preciso de você. Desculpe se te usei, mas eu não sei amar, não sei pertencer à outra pessoa. Só o que eu sei fazer é machucar, inclusive as pessoas que amo. Isso não vai dar certo, nós. Eu sou egoísta, não sei lidar com "trabalho em equipe", não consigo colocar o outro em primeiro lugar, e pelo o que me dizem, isso é amar.
Não quis te magoar, aliás, minha intenção nunca é essa, mas machucar é sempre o efeito que causo nas vidas das pessoas que amo. 
Preciso de você mais que tudo na minha vida, mas não posso fazer isso contigo, não com você, porque se eu ferir seus sentimentos, pra mim será pior do que te deixar livre, te deixar sem mim, te deixar em paz e longe dessa minha loucura e amor egoísta doentio.
Vamos apenas nos deixar, ok? Pro seu próprio bem.


sábado, 19 de abril de 2014

"Pessoas esponjas" e seus filtros

Mesmo sendo do tipo estressada, sincera e impaciente, continuo sendo uma pessoa que não consegue expressar tudo o que sente, que consegue colocar pra fora todas as coisas ruins que acaba absorvendo no dia-a-dia.
Acredito em "pessoas esponjas", pessoas que absorvem o que há a sua volta. Quem passa mais tempo feliz, absorve coisas leves e pacificadas, como se a felicidade fosse uma espécie de filtro, que só deixa passar as coisas boas. Esse meu filtro deve estar muito sujo, praticamente só absorvo as impurezas da vida.
Às vezes me sinto feliz, e isso dá uma amenizada nas impurezas que conseguem passar pelo meu filtro, mas então as pessoas fazem algo contra mim - ou eu mesma faço -, e acaba estragando de novo esse filtro.
Meça suas palavras e seus atos contra o outro, você não sabe qual é o seu tipo de filtro.
                                                                                                                                  -J.A.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sua no Futuro do Pretérito


Eu seria sua parceira, sua melhor amiga, sua companhia e companheira, sua amante, seu sonho, seu pesadelo... Eu seria sua. E você seria meu. Por você eu lutaria contra esse meu medo de me entregar, faria de você meu tudo, não te trocaria por nada nesse mundo. Você seria a minha novidade na vida, seria o meu namorado, o meu clichê e a personificação de todos os sentimentos bons que existem – inclusive os que eu ainda não conheço, mas você me ensinaria – e alguns poucos ruins até, mas não importaria, pois você seria meu.
Hipocrisia da minha parte querer alguém pra chamar de meu, quando um dos meus primeiros textos foi sobre isso de pertencer ao outro. Eu disse que não existe isso. Mas você despertou em mim esse egoísmo, essa vontade de ter você só pra mim. Você despertou um sentimento que eu jamais havia sentido antes.
Mas não importa, eu sou sua e você, o meu nada. Pelo menos é o meu alguma coisa...

                                                                                      -J.A.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Uma homenagem aos detalhes que te tornam a mulher mais especial do mundo


"Como é bom, enquanto comemos ovinhos de amendoim compulsivamente e mantemos os nossos pés colados, torcer para que o Heisenberg (Walter White) não seja preso por cozinhar metanfetamina azul puríssima. Como é bom quando você sugere, ostentando um sorriso de criança em véspera de Natal e arregalando bem os olhos, que troquemos a rotineira e sem graça salada por uma gordurosa Pizza Hut com borda exageradamente recheada. Acho até que gosto mais de você do que de massa pan. E que amo, sem peso na consciência, os dias nos quais resolve me livrar das garras entediantes do regime. As fibras, as gorduras boas, os fitoesteróis e todas aquelas coisas que comemos somente porque os médicos recomendaram, com certeza, podem nos esperar. Afinal, um nhoque com você faz de um dia comum, qualquer um, um delicioso Carnaval.
Como é bom quando finalmente chegamos ao hotel, abrimos a porta de um quarto que geralmente cheira a tabaco de antigos hospedes e, sem ceder àquela dor advinda das frustrações, apenas rimos após descobrir que fomos, pela milésima vez, enganados pelas fotos picaretas de algum site viagens. Ao invés de chorar ou de perder tempo reclamando com o gerente, sobre a cama que na foto parecia infinitamente maior, aplicamos algumas cambalhotas de alegria e, sem sofrimento por fazer com que o primeiro passo do roteiro nos espere mais um pouco, vestimos a nossa melhor fantasia: a nudez franca. E no banheiro do hotel, local de onde a banheira – aquela que nas fotos mais parecia uma piscina de ondas – evaporou, antes mesmo de começarmos a exploração do novo território geográfico, você geralmente ri do meu moicano de xampu – o mesmo que eu faço no banheiro da sua casa. E, em meio ao vapor que embaça o espelho, para nos tornamos mais audíveis do que o som da ducha, conversamos quase aos gritos. E você, sempre sem reclamar, permanece comigo por lá – sentada sobre a tampa da privada – até que eu termine de ensaboar o meu corpo e diga: “Sua vez, cabeça de toy art!”. Às vezes, também chamo você de “cabeça de cogumelo”. Ou de “cabeça de rambutão”. Ou de “cabeça de purê de batata” Ou de cabeça de alguma coisa engraçada que eu escolho, aleatoriamente, apenas para fazer você rir.
É tão bom quando você, somente após a segunda garrafa de vinho e com os dentes já totalmente roxos, confessa que gosta de mim, de verdade. E quando fala rindo, com voz meio mole, que meus olhos estão quase fechados. É tão bom quando, ao seu lado, acordo de um sonho bom e, ao notar a sua presença imóvel, ao invés de tentar voltar ao momento lúdico do qual saí, prefiro ficar de olho na cara de paz que faz enquanto dorme. Você, dorminhoca do jeito que é, nem nota, mas se eu ganhasse uma milha aérea por cada minuto que passo zelando por seu sono, certamente poderia voar até Bangladesh. E você, cabeça de hot dog, claro que iria comigo! O que faríamos em Bangladesh? Ué, o mesmo de sempre: absorveríamos de mãos dadas e corações trançados – o que é bem mais interessante – as múltiplas experiências que um país novo pode oferecer a um casal que se dá bem em qualquer língua e até quando só pode se comunicar através de gestos. Não está bom? Para mim, está perfeito."
                                                                                         (Rodrigo Coiro)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Identificar-se

Acredito que amor esteja muito mais ligado com identificação do que com qualquer outra coisa. Nesse mundão louco, com cerca de sete bilhões de pessoas, como encontrar o amor da sua vida? Como encontrar os seus melhores amigos? É muita gente! Mas você saberá como chegar a essas pessoas que serão importantíssimas na sua vida. Seja numa exposição da sua série favorita que você cismou em ir sozinho, na boate com os seus amigos ou sentado num ônibus lendo enquanto a pessoa que está ao seu lado acompanha a sua leitura porque já leu o livro e o adora. Essas coisas acontecem! Mesmo que seja um pouco mais complicado, você encontrará as pessoas que você tiver que encontrar nesse mundo, porque elas também sentirão a necessidade de te encontrar e sentirão também uma identificação com você. 
"De todos os loucos do mundo eu quis você porque a sua loucura parece um pouco com a minha."
Identificação é "entender perfeitamente o sentimento ou o pensamento alheio; confundir-sefundir-se."

                                 


                                                         "Identificação, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa"